terça-feira, 16 de agosto de 2011

...quando elas tentam e não lhes permites a queda...teu lado árido, que M'Hamid contagia, com os pés no deserto... não as deixas cair, apenas o sal te torna caminhante... e o ritual do chá, gesto adiado... e esse segredo na mão esquerda fechada, onde guardas meia dúzia de tâmaras para o caminho... perpendicular aos ventos de Maio que te apagam a rota...
No oásis escondido por dunas altas, fazes uma fogueira...o sol, desce pela transparência laranja da Djellabah, adivinha-te nua... esperas de pernas em lótus e olhos colados ao céu, que a cadência das estrelas te chame Medusa...

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