domingo, 29 de agosto de 2010

Your Body Is A Wonderland

Seja ele infinito...seja ela promessa, que não chega soletrar-se... sejam toque...sejam cheiro...sejam vontade de saber ser-se ...seja na forma mais real de presente...
O céu riscou-se num rasto de estrela... trouxeste o desejo?

Durante o sonho nunca aprendi a cair...ele termina no acordar.
Um dia deixa-me cair para lá de ti...não me acordes...quero sentir o chegar final da gravidade... deixa-a ousadamente seduzir-me.



Com a Lua anoréctica...com este riff que me atormenta o lado escaldante a cada tom...com as falésias a escorregarem-se de sonhos...com o lado do mar, húmido de inveja salgada, a cada gota que se reencarna na areia fina...com a sede desse secar molhado...compro o sorriso sussurrante a qualquer preço de tempo...vendes-mo ?

Smashing Pumpkins - Today

Esta noite o sol contou-me o sonho lunar... a água doce, a vontade de se salgar.
A neblina, que a manhãs de verão trazem de braço dado, refresca-me...
Hoje deixas-me ganhar... na vontade do perderes-te... só hoje !
Amanhã volto a dizer-te o mesmo ao ouvido.

Sejam os dias regados de Atlântico...Sejam as noites de abraçp escondido entre o sorriso plural...Seja a cozinha o ponto de encontro na esquina das horas sem minutos contados... Seja a Lua o repouso do dia, noutro de chegar.

Como num voo que se solta sem medo de cair...
Sem que o passado se tome historia, de galope viciante...
No planar, de último pé seguro caído, me cresço...
Em notas que dedilho nos teus braços, no teu ventre ressoante...
Procuro-te em A maior, apoteótico, infinito...múltiplo.

Revolucionemos...
Go revolucionar... boa?

Frente da janela de quinto andar os néons entram-se tecto dentro sem pedires.
Reflectem-se coloridas e penetrantes... misturam-se nuas a procurarem-se de ti.
Balanças em ritmo intro com esta do Mayer a crescer-se de princípio vital e movimento... a cresceres-te de ti.
O soalho testemunha o que a cama não pode conter... um
beat crescendo de sons urbanos de que a lua se esconde envergonhada.
Os cortinados deixam-se chegar com um vento curioso a querer-te no mesmo tempo de verbo.
Os ouvidos das paredes recusam ouvir do teu suor a afronta despudorada que desafias ao silêncio, sem vontade de fim...

"she comes and she goes
like no one can
she comes and she goes
she's slipping through my hands"

Sombra de sol



Vou-me para uma sombra de sol.
Hoje sinto-me marcador de livros de papel reciclado de apetite extrovertido e deslizante para a mesa da esplanada. E deixar-me levar pelo vento enquanto o livro se devora até a leitura se cansar.
Até lá vou esvoaçando e se o vento quiser até me perco dele num canto abrigado onde se esconde
m os leves restos de voo.
E tu? que objecto te sentes hoje?

Bem tento ver heróis... nem de binóculos consigo inventar soldadinhos de chumbo em castelos de madeira perfumada...tento no feminino. As probabilidades animam-me...ao microscópio, certo. Mas animam-me.
Já não há heróis fora dos livros aos quadradinhos...

Demora-te pensamento...não te demores de ti...

"I gasp and hold my breath
Eyes scorn from sleep apnea
A slight of tongue as the seas are emptied"

Acordo-me para cá da luz e do relevo desordenado

O suave caminhar dórico sem segunda a dominar-se

Soltar brilhos, linhas de sombra do porto mais alto

"Margens" desenhadas de ondas pelo mar desejo

"Tão longe" do céu provado ao cruzar de dedos

O silêncio do mundo em branco roubado

Mar de estrelas... tão perto do verbo olhar, azul de silêncios, " sem nada para perder".

Do Pilar agarro a ponte...segura, firme, secular...agarro passos nas sombras do sol a esconder-se de Afurada... o espelho a mostrar-se ...de foz.

Show me your fingers...loud... in a insane way.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sopra-se Mistral...torna-se vontade...
adoça-se de memória... açúcar na boca...
prova-se nos lábios... esconde-se desejo...


Apetece-me o teu lado matinal...aquele com que o teu "espelho meu" te proibe de pores os pés na rua com o tal aspecto...já te disse que o teu espelho encarnou num tio bimbo? Apetece-me o teu andar descalço até ao frigorifico ainda meio sonolenta depois de uma noite de strip chess, de roupa pelo chão e nevoeiro perfumado, em que os vizinhos chamam a polícia por inveja de não saberem jogar.Apetece-me o teu engolir de sede com o sumo de laranja a refrescar-te o acordar na silhueta que a contraluz sugere.
Volta para a cama...ainda não é noite... e as pedras estão todas pelo chão.

Gosto quando o verão se traz nas asas de borboletas brancas que esvoaçam pelo lago de sorrisos que a estação provoca...aquece corpos roçando ancas ao desejo de outro voo. Com rotas de beijos em respirares ofegantes e corações de maratona em percurso de pele molhada.
Jason, desculpa lá mas hoje estou de espírito plagiant
e...e estas tenho que as copiar.

"Ride your tongue along your bottom lip and bite down
And bend your back and ask those hips if I can touch
Because they're the perfect jumping off point of getting closer to yourButterfly
And bend your back and ask those hips if I can touch
Because they're the perfect jumping off point of getting closer to yourButterfly
Let me feel you up side, down slide, in slide, out slide, over here
Climbing to my mouth."

Não tenhas...Mesmo que os passos que largaste caídos te persigam... é o medo de te virares, a invadir-te...Se deixares que o escuro te tropece no medo, os passos morrem-te aos pés. Apagam-se de escuridão e obrigam-te à luz. Matam-te num golpe indolor decidido a mentir-te na voz roucamente aguda sobre a capa preta. Não te voltes. O apoio vermelho que segura na mão direita engole-te ao primeiro olhar...caminha ao mesmo ritmo em passos novos e decididos a continuar. Vai pela borda do passeio... a água que corre para o escuro protege-te...não tenhas medo do escuro.

A semana foi lá atrás.Se hoje te balançasses ao incondicional que te apetece? Afinal quem é para ti mais importante que tu?Apetece-me saber-te egoísta por um dia...hoje.Abre a janela que deixa entrar o sol. Põe a música no máximo a tocar só para ti.Toma um banho frio que te abane por dentro...Veste aquelas calças velhas que guardas para um dia deitares fora numa fase minimalista de esvaziar roupeiro de apelido Passado...e aquele top roçado de outro tempo que te solta o peito e prende olhares.Calça os chinelos coloridos que te soltam os pés e tudo o que te prende.Borrifa-te de Sol e no que tinhas por fazer...vai...onde há muito te apetecia ir...E mesmo na ausência de destino, podes sempre ir... por ali,ou para o lado oposto. Consegues dizer-me de frente que não tens destino desejado...nem que seja o desejo de um?Há quanto tempo não deixas o relógio na cabeceira da cama e te perdes num tempo só teu?...Ainda aí estás?... Põe os óculos escuros, solta o cabelo, mas vaaaaaiii...

No fio da tua navalha...Afias-me o gosto de viagem...Cortas-me em golpes suaves...Cirúrgicos, indolores, descompassados...Enfeitiças-me o equilibrio noutro voo de borboleta...

Por muito que chegues...nunca será suficientemente perto para que baste.
Mesmo com um livro de Ezra esquecido no banco de jardim, depois de te retocares os lábios a negro.
Aqui só viúvas negras a trocar conversa com tarântulas inofensivas.
Sinto-me insaciável do bastar precoce...

Até

O
Novo
É... verão Shaman

Não sei se goste mais do teu meio...ou do dela.
O dela torna-se linha até perder de vista. O teu cega-me, quando nele me perco.
Queres que te conte a estrada? Ou sabes tu contar-ma? ...com os teus dedos.

Um dia será o sol tão raro de luz. como os olhos de olhar claro.
Caçaremos luz e olhares no desejo de os provar.
E o tempo esquece o sorriso a outro oceano que o gelo adoça.

Vermelho?...o vermelho que me descobres quando te faço corar...
O corar que te vem sempre que o etanol te bebe ... sugerindo que me bebas o lado ébrio e me pegas no copo em toque veludo de timbre cristal.
O vermelho que se esbate em rosa quando te encharco de branco e te devolvo a percepção colorida de outra cena... sem
pancadas de Molière anunciando segundo acto... e o pano fecha-se em aplausos rosados... e múltiplos.

Nos caminhos que me levam ao mar...sigo os conselhos do vento...
Na encruzilhada macadâmica a derreter-se de sol sinto-lhe a direcção apontada..
Nas sombras dos carvalhos pachorrentos que esperam o outono, observam-me...
No mesmo sentido soletro em N maior toda a vontade que a estrada convida..
.

Fiz um dia um pacto incondicional com o lado rosado do diabo. Assinámo-lo a sangue azul sobre uma folha de papiro que o tempo teimou em conservar. Disse-me que nunca trouxesse a folha para a luz do sol. E hoje percebi porque fiquei com as mãos cheias de pó de papiro. A eternidade não existe no lado negro dos pactos sombrios. E veio o vento e levou-mo por entre os dedos...num sopro invisível de que o sol troçou...
Será que em minguante o outro lado da lua se despe do reflexo?

Sol...gelo de verão...rock n' roll.
Paraiso consentido... o outro seria um enfado...

Hoje o Tejo está chão...o tempo trouxe-te num galope de memória... obrigado a deixar-te vir... alado, impetuoso, irracional, apressado, desconcertante... quando o tempo me viola o lado incontrolável e me torna sonâmbulo acordado...
e deixa que te venhas como estiveres, como quiseres, como fores, como deixares que te se
jas mesmo quando nunca foste no futuro por ti desejado do verbo ser...deixa-te ficar... esse vir seria demasiado real de improbabilidade ... e hoje as pérolas não se contam pelos dedos.

Respira-me... como se me tivesse afogado em ti num dia de tempestade... que o peso do ar me afundasse no lado coral dos teus olhos jade...e tocado o fundo me expirasses de novo até ressuscitar da tua boca... e me perder num voo planante pelos contornos negros dos teus lábios...respira-me.

Apetece-me a estrada da serra, com o manto salgado esquerdino a mostrar-se solidário . O canto das cigarras da encosta destra, a chamar-me a carreiros repetidos. E a Lua naquela heresia ascendente a imitar-me o caminho das sombras.
Gosto de a contrariar provocadoramente... e fintar-lhe o reflexo.

GostodesoledasombraquemeprovocasDessenavegarcalmoquandooventoseesquecede

sopraDosorgasmosetereamentemúltiplosquecadaondatraNavésperatardiadeoutroamanhecerhúmidoemlaranjailuminado

Neste vento, que me sopra ao olhar. cores do arco-celeste, deixo que me pintes. Quero bolinar em direcção à tempestade. para o outro lado do cabo. a partir-se a cada onda e me segreda o sabor frio do copo de gelo. que as tuas pernas seguram.

Deste lado da falésia não sinto a nortada... nem remos pelo monóculo de madeira e dourado... pingos cinzentos que não me molham... o fósforo esbate-se de todo o tempo adverso... o fio de água lenta pinta de verde a rocha...
Haverá sol do outro lado do sal?
E se houver dizes-me?
E se não disseres... adivinho?
E se não adiv
inhar...adormeces-me no teu peito?
E se não adormecer...cantas-me ao ouvido?
E se eu não gostar...tocas-me?
Toca-me esta ...alto e rasgada...de vontade.

Eric Clapton - Layla (jazz version)

Layla em versão jazzy...
São versões destas que me fazem perder a noção do tempo e espaço.
Thanks M.


Este Layla "jazzy" é uma da imensas referências do Festival de Montreux... já lá vai mais de uma década. Creio que no piano Joe Sample, Steve Gadd na bateria, o sax de David Sanborn que tocou com o Clapton durante alguns anos e a raridade maior deste clip é um dos meus baixistas preferidos, Marcus Miller, também ele um ex músico de Clapton a tocar sax barítono durante quase todo o tema.

Esta... é a voz da estrada...a dizer-me que me quer por perto...e me abre o caminho até os traços brancos se tornarem continuo...
uma e outra...e outra...e outra vez...

Esta... é a voz da estrada...a dizer-me que me quer por perto...e me abre o caminho até os traços brancos se tornarem continuo...
uma e outra...e outra...e outra vez...



Gostodetidefotografartequandotemostrasnuadepoisdessedespirlentoeprovocadoraquemehabituaste,desdeaprimeiravezquenãorecordoquandoequisestequetevisseNãotedeixastocareficasaíjuntoaopanonegroquetereconheceeescondeovestirVouficaporaquiquerovervestires-tedevagarinhoumaoutravezantesdeteesconderes.

Tatuaste-o em dia cinzento num teu lado secreto que orgulhosamente mostravas, sempre que a essa lua interior e sazonal se mostrava fêmea
de suores brilhantes e apressados de foz.
Disse-te noutro dia que nunca o visses ao espelho... o triskel reflectido não é teu... o tempo do reflexo é outro e a tríade foge-te para sempr
e.

Salto a fogueira...salto o rio num passo curto...solto os olhos do chão... soltas-te tu ao respirar ofegante...solta-se a vontade desprendida num voo curto a cada novo som apressado... e os pássaros de logo a voltarem ás árvores em chilreios de sono...em tempo de verbo... é mais um de todos os dias

Podia hoje o sonho mudar-te o mundo... num sono de acordar sereno...enquanto a noite se cansa de te contar as estrelas...
Se me escutares antes das estrelas, conto-te onde o lado escondido da lua se esconde...e sussurro-te " boa noite", ao ouvido.

Vem prá rua...deixa nas gavetas da cómoda o que te é cómodo esconder... ousa vires despida com toda a gente a olhar de boca aberta, a loucura ousada que sempre escondeste por detrás de cortinas de renda feitas em noites de inverno...
Não te perfumes...traz na pele a alfazema que escondes de olhares intrusos no teu ja
rdim secreto.
Não te esqueças do baralho de cartas... vamos jogar, naquele banco que te viu crescer, por baixo do castanheiro velho..."um contra o outro"...até a sede nos beber.

Beijaste-me os olhos...olhaste-me a boca e
expiraste-me de dentro o teu fogo em fumo perfumado.
Repeti-te o gesto puxado... devolvi-te o mesmo sabor entre os lábios de bocas próximas .
Quiseste mais, noutro puxar... agora molhado de sede.
A banda tocava no palco... o público bebia-lhe os sons.
Dançaste até final da música ... as ancas que dançavam por ti... encostadas ao desejo... de compasso binário.
Deste-me lume...não queimes todo o fogo...o concerto só agora começou... fá-lo durar... dá-me mais dessa fumegante vontade aromática.

Sétimo dia...o descanso.
Sete anos...o ciclo natural.
Sétimo céu... paraíso?
Sete colinas... de agora.
Sete mares... vogados.
Sete...de Sprinkle.
E o sete...de número...de heptágono...os preferidos.

Hoje apetece-me a leveza da pena encenada a cair-te do corpo a cair...a cair...flutuante na queda...hesitante na descida...dicidida e atenta ao desenhar-te curvas...a contornar-te perfis que nem de ti conheces...enquanto empenhada na queda...e a Pandora que te espera aberta e faminta...de se fechar na tua chegada ...noutra escuridão milenar.
Agarro a pena antes do chão... e presa a ela esse fio de alma perfilada que te desenhou o destino.

Será calor? Memória? Ou apenas este ar quente que o Tejo me traz barra dentro.Coladeras, morna, funáná...Hummmm...cheira-me a verão....Saudades do Bleza... quem não as tem... e daqueles suores temperadamente nocturnos .

Ontem apeteceu-me bater em alguém!!!
E dizer-lhe que fosse dizer à mãe que lhe tinha batido (e ele já era grandinho...acho que até maior que eu) ...e um pontapé no rabinho teria sido pouco.
Detestooooooooooooooooooo vuvuzelas páaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.

Só uma?
Hoje, neste agora, posso dar-te as que quiseres.
Pelo menos até que a música acabe...mas...será que a consegues ouvir só uma vez?

Já não a via em concerto por inteiro há muitos anos.
Gostei da Mafalda segura em palco e com uma banda de músicos à sua altura. Simples, eficaz, a tocar naquele seu tom humilde...tão cheio de grandes melodias.

- Gostei de te ver e ouvir Mafalda, nesta noite de muitas vozes a acompanharem-te em Oeiras, num lineup sorrid
ente e de muito bom gosto.

Sabes? ... Parti um dia para ir ter contigo, mesmo que lá estivesses... mesmo sem bagagem...mesmo sem medo de me perder...mesmo sem pressa...mesmo sem me preparar para a viagem... foi um tempo curto de eternidade mas fui... escrevi o teu nome em cada pedra sentada, em cada árvore que me deu sombra e continuar... deixava em cada passo do ir, vontade de te chegar. Em Lua Nova dormi num quarto de estrelas... o acordar foi descalço...a botas tinham continuado... via-lhes as pegadas decididas no chão, até se tornarem linha... e pó.

Porque me molhaste o sol?

S. Pedro...prometo manter a postura e não dizer vernaculidades...mas sabes que com essa tua onda hidrica mandar-te à barda caca, é o mínimo..certo? Obrigado


Antes do sol se mostrar pronto...foi ele a queimar-me e tu a tocares o acordar desse longe...vi-te fantasma cego, aos pés da cama... oferecendo-me uma rosa branca num suar rubro a cada pétala que se morria no chão...depois morreste tu atrás delas ...caíste em estrondo abafado e surdo...caiu-me cá dentro um gosto a funcho e gerânios perfumados... o tempo era de lua nova ... e o sol deixou-se dormir ao colo da noite



sábado, 5 de junho de 2010

Brendan Power & Andrew White - Ragtime Blues

Esta acordou-me no tempo certo do despertar, com luz solarenga a entrar pela janela...yesssssssssss
"Ragtime (me) blues"

sexta-feira, 4 de junho de 2010


Quem disse que a distância afasta?
Quem garante que no longe se esquece?
Quem segura o passado presente?
Quem julga que pode ser sem ter sido?
Quem és tu, que me apareces do nada por um fio que não vejo?
Hoje dei-te no ombro, todo o resto que não me conheço.


"These little wonders
These twists & turns of fate
Time falls away"...


Smoke on... porque é feriado...Yessssssssssss

3 das 4 melhores guitarras ! Petrucci, Satch, Vai, falta o Malmsteen...mas rigorosamente por esta ordem ;)))


Veste a saia rodada... apanha o cabelo com aquele pregador sépia...não te pintes a não ser com o sorriso que tens esquecido ...deixa a mala de couro usado na cadeira da entrada...desce as escadas devagar...traz só na mão a vontade de ma dar...estou cá em baixo à tua espera...e a lua à nossa... pelo caminho de calçada assobiamos em surdina este "Faro Luso" reencontrado......até à beira Tejo onde os restos de ondas nos salpicam os pés ...


John Mellencamp - Hurts So Good

Aproximaessesorrisobordeuxenquantoteseguroomelcomomeuverde
Abreacaixadepandoraperfuma-tedefrutadeverãoemergulha
Espero-tedoladomaisquentedaqueleglaciarondeescorregamos
Levouvaspretasparatrincarmosameiasenosmagoarmosdedoce


Vestes o branco com esquissos do nevoeiro que te esqueceu
Trazes pela mão, medos suados de deserto por caminhar
Olhas o chão, hesitante...mas troças do errante perdido
Abres a boca ao vento simulando o grito que não te sai
A pedra espera, paciente e milenar, até que nela tropeces
E revejas tudo no segundo a devolver-te ao pó


Enquanto a página da 60's G aqui do face não está pronta nem aprovada aqui fica um tributo aos primeiros amores.

O meu foi aos 17 e também se chamava Cristina...foi curiosamente pelos tempos deste tema dos RiV...Ó JUca parecias um chavalito a tocar a tua Lead II e o Jorge na sua orgulhosa outra Strat, a Midus no seu me
lhor e o "grande" Gramaço. Fica também um tributo aos vizinhos rockeiros de quem tenho ainda algumas réstias de sons no ouvido quando eles ensaiavam no ponto mais alto da cidade.

E o teu primeiro amor como se chamava e que idade tinhas? Vemos relembrar hoje...


There's a game

That I play

There are rules

I had to break

There's mistakes

That I made

But I made them . . .

My way


Paul Rodgers - All Right Now

All ?.....Now ?...
Show me your hands and I flooded them with red wax.


Lembro-me do RRV...das noites quentes na marginal a caminho do 2 ...dos bolos do chile...dos verões infinitos...das férias escolares que íam de Junho a Outubro...da Caparica, da Figueirinha, da Comporta, do parque de campismo de Tróia, de Porto Covo antes do Rui Veloso o ter cantado...dos trinaranjus de maçã... das enormes tostas mistas de pão alentejano que se dividiam por quatro...de se encher o deposito com 300 escudos...dos betinhos, dos surfs, dos punks e dos outros todos que eram apenas os outros... ...
O que uma música sugere...


I do...I do !
Not u ?


Ó S. Pedro, eu sei que tu és santo...mas hoje só te tenho a dizer uma coisa...assim pequenina...pequenininha... pouco docinha é certozinho...mas olha, tu que sabes tudo, também sabes que me desboco com facilidade sobretudo quando me sinto cáustico (assim como a soda, sabes? ou será com um F grande? eu às vezes em estados cáusticos perco a noção gramatical) e é o caso.


- V A I - T E E N C H E R D E M O S Q U I N H A S, V A I S ?