...de quando a manhã me chega depois de um sono alucinogénico...
de quando me visto antes mesmo de me levantar...de quando o ditado da noite me faz errar palavras que queria imaculadas de amnésia...de quando me digo que não é nada disso que estou a sonhar...de quando ainda me deixo que as perguntas se vistam de gotas caídas...de quando o molhar me deixa seco de sede...de quando um sopro de sílaba desiste de entender o todo da mensagem...de quando nada do que me digo por dentro me posso contar...de quando o despertar é apenas um novo fechar de olhos ao abrirem-se...
Chove lá fora??? Não dei por nada...mas se quiseres deixo que me molhes.
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