sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vestes o branco com esquissos do nevoeiro que te esqueceu
Trazes pela mão, medos suados de deserto por caminhar
Olhas o chão, hesitante...mas troças do errante perdido
Abres a boca ao vento simulando o grito que não te sai
A pedra espera, paciente e milenar, até que nela tropeces
E revejas tudo no segundo a devolver-te ao pó


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