Beijaste-me os olhos...olhaste-me a boca e expiraste-me de dentro o teu fogo em fumo perfumado. Repeti-te o gesto puxado... devolvi-te o mesmo sabor entre os lábios de bocas próximas . Quiseste mais, noutro puxar... agora molhado de sede. A banda tocava no palco... o público bebia-lhe os sons. Dançaste até final da música ... as ancas que dançavam por ti... encostadas ao desejo... de compasso binário. Deste-me lume...não queimes todo o fogo...o concerto só agora começou... fá-lo durar... dá-me mais dessa fumegante vontade aromática.
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