quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Fiz um dia um pacto incondicional com o lado rosado do diabo. Assinámo-lo a sangue azul sobre uma folha de papiro que o tempo teimou em conservar. Disse-me que nunca trouxesse a folha para a luz do sol. E hoje percebi porque fiquei com as mãos cheias de pó de papiro. A eternidade não existe no lado negro dos pactos sombrios. E veio o vento e levou-mo por entre os dedos...num sopro invisível de que o sol troçou...
Será que em minguante o outro lado da lua se despe do reflexo?

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